quinta-feira, 15 de novembro de 2012

performance

inventar.
inventar a pornografia como dispositivo
                                              dispositivo.

ver a pornografia de uma determinada perspectiva que não é rígida, fechada, que se tranca em si mesmada. inventar uma forma de ver a pornografia é forjar, supor, ancorar, mas não determinar. enquanto possibilidades tantas, quero travestir a pornografia a partir do conceito de dispositivo. saliento que aqui me remeto à produção de pornografia.
                                                       pornografia pelo que alguém diz que faz pornografia? ou a partir de um contexto, de uma rede de ações, de características estéticas, de definições literárias, de um rol de cenas e performances sexuais, pela constituição como gênero?

inventar a pornografia como dispositivo. dispositivo que engendra: engendrar.
                                                                 dispositivo que engendra subjetividades, que produz: produz; produzir; produção maquínica?.            
                                                                                                                                  que produz subjetividades enquanto/no ato, no gesto: gesto
                      no ato, no gesto: de ver, olhar, assistir, consumir pornografia
ou
no gesto da produção de pornografia: vídeo, dança, teatro, arte contemporânea, fotografia?.
no gesto (?) de produção de pornografia, o ritornelo de subjetividades agenciadas, essas subjetividades assumem, tomam forma de uma performance?





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